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1.
Saúde Redes ; 5(1): 75-104, jan. - mar. 2019.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1116013

ABSTRACT

Esta pesquisa objetivou desvelar as percepções dos participantes dos grupos comunitários das Estratégias de Saúde da Família em relação à vivência e a convivência nesses espaços sociais. Trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva com abordagem qualitativa. Os sujeitos foram os participantes de dois grupos comunitários, um grupo de cinesioterapia e outro de convivência da Unidade de Saúde da Família Lomba do Pinheiro, no bairro lomba do Pinheiro, no município de Porto Alegre. Para a coleta de dados utilizou-se uma entrevista gravada semiestruturada. As entrevistas foram realizadas nos meses de agosto e setembro de 2015, respeitando os aspectos éticos. Na interpretação dos dados, empregou-se a análise de conteúdo proposta por Bardin. As categorias identificadas foram: a construção do saber em saúde; o fortalecimento da rede social; e você no comando. A partir dessas categorias foi possível refletir sobre pontos que emergiram como: tecnologia das relações/leve de trabalho como os grupos na perspectiva sociocultural; os desafios e avanços das práticas de grupos comunitários no Programa Saúde da Família; as mudanças das concepções de saúde que enfatizam a cultura da doença e a cronificação de processos patológicos pelas concepções de troca saberes, consideração do saber popular, promoção de estreitamento de vínculos afetivos entre equipes de saúde e usuários, usuários e comunidade, e equipes de saúde e comunidade. Esse trabalho conseguiu apontar as atividades de grupos comunitários como uma ferramenta de trabalho apta para transformar o trabalho da equipe de saúde e que caminha na busca do desenvolvimento das relações, entre profissionais e usuários, mais horizontalizados. Promovendo uma prática de atenção à saúde mais humana ao ser humano, com vinculação, empatia, possibilitando o compartilhamento de saberes e de decisões


This study aimed to reveal the participants' perceptions of community groups of the Family Health Strategy in relation to the experience and coexistence in these social spaces. It is a descriptive exploratory research with a qualitative approach. Subjects were participants of two community groups, one group of kinesiotherapy and other coexistence Health Unit Lomba do Pinheiro Family, bump in the neighborhood Pinheiro in the municipality of Porto Alegre. To collect data, we used a semi-structured interview recorded. Interviews were conducted in August and September 2015, respecting the ethical aspects. In interpreting the data, we used the content analysis proposed by Bardin. The identified categories were: the construction of knowledge in health; strengthening social network; and you in charge. From these categories was possible to reflect on points that have emerged as technology relations / light work as the groups in the sociocultural perspective; the challenges and advances of community groups practice in the Family Health Program; the changing health concepts that emphasize the culture of illness and chronicity of pathological processes by conceptions of knowledge exchange, consideration of popular knowledge, promotion of closer emotional bonds between health-members teams, community-users and health teams - community. This workcould point the community group activities such as a work tool able to transform the work of the health team and who walks in the pursuit of development of relations between professionals and users, more level. Promoting a practice more attention to human health to humans, with bonding, empathy, enabling the sharing of knowledge and decisions.

2.
Saúde Redes ; 2(3): 308-317, jul. - set. 2016.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1087254

ABSTRACT

Os grupos de saúde mental desenvolvidos na Atenção Básica se constituem em um dos principais dispositivos da reforma psiquiátrica. Apesar de se assemelharem na temática, os grupos de saúde mental podem se diferenciar na proposta de trabalho. A maioria dos grupos ainda está voltada para um olhar medicamentoso, focada principalmente em renovação de receitas médicas controladas. Esse trabalho teve como objetivo descrever os temas discutidos no grupo de saúde mental da Unidade de Saúde da Família Lomba do Pinheiro, na cidade de Porto Alegre. Esta pesquisa constituiu-se em um estudo exploratório com abordagem qualitativa e os dados foram coletados através de observação participante e anotações em diário de campo. O método utilizado para trabalhar as informações obtidas ao longo do processo de coleta de dados foi a análise de conteúdo, em sua modalidade de análise temática. O estudo apontou que os temas discutidos no grupo envolveram quatro categorias: família, sofrimento psíquico, rede de apoio e violência. Porém mais do que isso, foi possível identificar que, independente do assunto levantado pelos participantes, o grupo funciona como um dispositivo que contribui para a socialização e para a formação de uma rede de apoio mútuo, construída a partir da escuta e do compartilhamento de vivências. Deve-se encorajar cada vez mais os profissionais de saúde da Atenção Básica a trabalhar com grupos com proposta aberta de fala e de escuta, visto que demonstrou ser uma tecnologia de cuidado com diversas potencialidades. (AU)


The mental health groups developed in basic care are constituted in an important device of the psychiatric reform. Although mental health groups are similar regarding theme, they are different in the way of conducting work. The majority of groups is still focused on a medical outlook, especially on the renewal of controlled medical. This essay's objective was to describe the themes discussed in the mental health group at Lomba do Pinheiro Basic Health Unit, in Porto Alegre city. This research took place in an explorative study with qualitative approach and the data was collected through observations by participating and notes in a site visit diary. The method used to process the information obtained throughout the process was analyzing content, in its theme analysis mode. The study demonstrates that the themes discussed in the group could be classified in four categories: family, psychic suffering, support network and violence. Furthermore, it was possible to identify that despite the subject raised by participants, the groups functions as a device that contributes to socializing and to forming a network of mutual support, built from listening and experience sharing. Health professionals in basic care must be encouraged to work with groups with an opening for talking and listening, given that it proved to be a technology of care with several possibilities.(AU)

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